segunda-feira, 6 de junho de 2011

Quero ser Designer de moda !

Uma vida entre modelos, suas criações badaladas nas páginas dos melhores editoriais e consumidores se estapeando por uma peça da sua última coleção. Se você pensa que essa é a vida que lhe espera, caso opte pelo curso de design de moda, é melhor abrir um pouco a cabeça. De fato, a profissão pode ser glamurosa pra alguns. Mas é também sinônimo de trabalho árduo. Além disso, é bom saber: o campo de trabalho é grande. E, ao contrário do que muitos pensam, nesse caso, nem todos os caminhos levam à passarela.

Transformar as informações sobre o comportamento da sociedade na criação de roupas é uma função do estilista e apenas uma das várias atividades do designer de moda. “Quem se gradua como designer torna-se um profissional mais completo e está apto a atuar em áreas diferentes, como industrial, artística e marketing. Por isso, é mais valorizado”, explica Gabriela Torres, coordenadora do curso de design de moda da Fumec.

Pra chegar lá, o aluno recebe uma formação interdisciplinar, que compreende tanto conhecimentos sobre a história da arte quanto sobre a tecnologia necessária pra criar tecidos cada vez mais confortáveis e ecologicamente corretos.

O mercado está aberto aos profissionais. Há várias faculdades reconhecidas pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Mas a profissão ainda não é regulamentada, como em todos os outros designs. “Mas é um campo em franco processo de formalização”, informa Gabriela Torres. Certos fatores contribuem pra valorização dessa área: o fato de o Brasil ter passado a fazer parte do cenário de criação de moda, há, pelo menos, 15 anos, por causa de eventos como o São Paulo Fashion Week, e graças a designers de renome internacional, como Ronaldo Fraga e Alexandre Herchcovitch.

O designer trabalha na indústria, pesquisando sobre novas tecnologias ou desenvolvendo estamparias, por exemplo. Nas revistas, ele escreve sobre moda ou é um consultor do assunto. Como pesquisador, sua função pode ser detectar as novas tendências que serão vistas, nos próximos meses, além das roupas, nos automóveis e nas paredes das casas. “Com a globalização, o mundo todo ficou mais próximo nesse quesito”, explica Gabriela.

Outras atividades: marketing e gerenciamento de produto, consultoria de moda personalizada pra pessoas ou grupos com fins específicos, promove e divulga coleções de acessórios e roupas, escolhe e concebe indumentárias pra programas de TV e peças de teatro, além da edição de catálogos de moda.

É muita coisa. O ideal é aprender tudo e continuar sempre se atualizando. A pós-graduação ou o mestrado são duas formas de se tornar ainda mais valorizado no mercado. “Como em qualquer outra carreira, é preciso continuar estudando sempre. Ler sempre também é essencial, um mínimo de conhecimento é fundamental pra fornecer a base das criações. Apenas a informação vinda da internet e das revistas não basta”, esclarece a coordenadora do curso do UNI-BH, Márcia Mendonça. 

A moda tem conexão direta com a história do tempo em que é concebida. Ela tem se mostrado um dos retratos mais fiéis do espírito das gerações, das peculiaridades de cada uma delas. Em meio a ondas de inspiração e revisitas, os chapéus cloche e os broches dos anos 1920 foram eternizados como ícones do romantismo, assim como as calças boca-de-sino dos anos 1970 viraram sinônimo de liberdade.

Participar do processo de criação, confecção ou divulgação de acessórios e roupas hoje é ser parte, também, de um registro que mostrará, no futuro, como éramos, o que usávamos, como nos expressávamos no início dos anos 2000. O trabalho é recompensador não apenas por isso. É bacana cooperar pra que as pessoas se tornem mais estilosas, atraentes ou adequadas às diferentes situações sociais – o trabalho no escritório ou um casamento de gala. Sem contar que, com o trabalho árduo, sempre existe a chance de ocasiões cheias de glamour. E, por que não, recheadas de modelos, consumidores satisfeitos e jornalistas de moda ávidos por uma palavrinha sua.

QUANTO GANHA

A profissão não é regulamentada e não existe nenhuma convenção de valores a ser consultada.

TESTE
Cursarei design de moda?

Vou fazer moda, porque...

a) Está na moda fazer esse curso. Só na minha sala quatro pessoas já fizeram a inscrição.

b) Sou criativo, gosto do ramo e quero trabalhar com isso.

c) Minha mãe fala que eu deveria ser modelo. Será que tem alguma coisa a ver?

Quando penso na vida de um designer de moda, vem à minha mente:

a) O reality show Project runaway, da TV a cabo, no qual os competidores escolhem materiais, costuram e promovem suas criações.

b) O filme O Diabo veste Prada e os chiliques da Miranda Priesley. Tenho pavor desse meio...Vai que uma megera daquelas aparece na minha vida!

c) Também penso no filme O Diabo veste Prada. Acho que vou fazer design de moda só pra ficar chique, no meio de um monte de figurões.

Num dia típico, um designer de moda...

a) Trabalha, como todos os adultos normais.

b) Fica o tempo todo com a taça de champanhe na mão – ainda que a mesma esteja vazia ou cheia apenas com água.

c) Prepara as modelos pra entrarem na passarela. É só isso que eles fazem. E há desfiles todo os dias do ano!


Se você marcou b/a/a, você tem futuro.




Nossa adorada , Coco Chanel . Foi um grande avanço na moda e nos conceitos do que vestir , autora de classicos como a bolsa .

Créditos do blog Divirta-se

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